Maldades, Maldades... Adoro Maldades!

Para apreciadores de "maldades" com nível, requinte e inteligência, que sabem saborear humor sátiro... Pautado por visões "dark side" do quotidiano.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

In My Dreams...

Cada vez mais tenho a certeza de que as caminhadas ao final do dia me fazem bem.

Primeiro, pelo motivo óbvio do exercício e depois por que durmo bastante melhor. É verdade quando dizem que o exercício ajuda a expulsar as energias negativas e a expurgar a alma - Isto foi demasiado profundo dado o contexto, mas hoje é 6ªf, logo tem desculpa.

E se a minha alma precisa de ser expurgada. Diria mesmo que precisa ser exorcizada, tal não é o gelo que a habita e que me tem dado momentos de absoluta esquizofrenia assassina.

Mas não é sobre isso que vos quero escrever. Quero dizer-vos que esta noite, nos meus sonhos, conheci o homem da minha vida. Esperem, emendo! O homem dos meus sonhos. LOL!

E tenho a dizer-vos que é exactamente o oposto do que me atrai nos homens na vida real. Se calhar é esse o meu problema. Se calhar ainda não encontrei o homem da minha vida, não por que ele não exista (not), mas por que não estou a focar-me no tipo de homem certo.

Pois bem, é já conhecida a minha tendência para homens mais velhos. Mas mais velhos, com um margem máxima de 10 anos. Quero um homem. Não quero nem um pai, nem um avô. Apesar de não gostar de generalizar, tenho mais tendência para homens morenos, com olhos e cabelos escuros.

No meu sonho, estou numa cantina com a minha mãe (coisas de sonhos) quando um belo ragazzo que aparenta ter a minha idade (28 anos) tropeça em mim com o seu tabuleiro. Olho para ele, que a custo tenta equilibrar o conteúdo do mesmo e quando ele finalmente olha para mim, com os seu lindos olhos azuis para me pedir desculpa, algo acontece.

Ele é alto, com o corpo bem constituído, pele clara e cabelo castanho claro. Pede-me desculpa e dou por mim a convidá-lo a sentar-se à nossa mesa (isto tudo enquanto a minha mãe tinha ido buscar comida para nós duas).

Quando a minha mãe chega, encetamos numa agradável conversa e quando dou por ela, o rapaz que é um chef profissional, é convidado para preparar os menus da nossa festa (?).

Já na festa, o amor acontece quando ele, por um acidente provocado por um dos empregados de mesa a recolher os pratos na cozinha, se corta numa mão. Eu não sei por que sou chamada para fazer o curativo, mas pareceu-me ser a única com estômago suficiente para ver sangue.

O corte não era assim muito profundo, mas era o suficiente para causar dor e precisar de levar pontos. Enquanto faço o melhor que consigo para estancar o sangue e levá-lo para o hospital, dou por mim perdida naquele olhar que sussurrava directamente à minha alma.

E foi assim. Não aconteceu nada. Lamento desiludir-vos, mas acordei com a sensação de que conheço o rapaz. Onde, de onde, quando e como... Não sei! Acho que nunca o vi na vida. Mas que a minha alma o reconheceu... Isso sim!

E sim, eu sei que isto é a necessidade besta que eu tenho em encontrar um sentido, um sentimento de pertença nesta vida. Mas ainda que tenha sido apenas um sonho ridículo, hoje enfrento o meu dia com melhor humor (e isto não quer dizer com bom humor, já que o meu humor ultimamente roça a linha do homicídio).

Enfrento o meu dia com a esperança ilusória, mas já há muito perdida, de que talvez (só talvez) o que eu tanto precise ande aí... Somewhere out there just waiting for me.

Boa 6ªf!

1 comentário:

Ana disse...

Talvez esteja na hora de começares a frequentar cantinas e a andares com uma malinha de primeiros socorros na mão:)

Bom fim-de-semana!